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O que é bom pode ser ilegítimo

  • coletivobeijo
  • 17 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

O quiosque do Redondo, bem situado em ponto importante da cidade, foi há tempos idos, pasmem cedido a um cidadão. Não sabemos quem era o prefeito, na época. A velha mania de privatizar o que é público, como vimos denunciando aqui.

Raramente se encontra uma utilidade para um bem público que possa ser útil á comunidade, é sistematicamente essa idéia de contemplar um amigo do rei.

Não sabemos desde quando a Prefeitura recuperou esse bem, ou se pagou uma indenização para recuperá-lo. Aconselhamos uma olhada no Portal da Transparência.

O fato de o quiosque ter sido cedido agora a uma ONG com fins não comerciais, embora com fito de lucro a fim de prover sustento aos seus associados – nesse sentido é mais um coletivo - já é um ponto positivo, nesse caso.

No entanto, o bom não legitima o ilegal.

Qual o encaminhamento que teve essa concessão da Prefeitura à ONG de ex-brigadistas? Existe uma falsa percepção da realidade nesse país, que é de atribuir virtudes a certos entes ou seres e a colocá-los acima do bem e do mal e, pior, acima da Lei.

A nossa crítica é sobre essa desobediência despreocupada da legitimidade. Um administrador público resolve dispor de bens públicos sem a devida aprovação dos interessados, a comunidade, através de seus responsáveis, os vereadores.

Seria aconselhável que Bob Maravilha tenha o cuidado de consultar a comunidade, quando toma medidas as que envolvam o interesse de todos.

O povo existe, e se manifesta cada vez mais, na Krant-kolândia

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