Tal filho, tal mãe

Face á Teologia da Libertação, surgida nos idos dos anos 60 dos século passado, a Igreja Católica latino-americana, em vez de incorporá-lo como um enriquecimento de sua cultura duas vezes milenar, parece ter jogado fora esse tesouro de dois mil anos em favor de reflexões de circunstância.

O apoio escancarado de muitos padres e autoridades superiores eclesiástica ao PT se fundamenta nos prolegômenos da Teologia da Libertação, que prega a ”opção pelos pobres”.

Muito bem, 32 milhões de pobres mantidos a cabeça fora d’água,apenas podendo respirar, face aos bilhões de dólares roubados por um único homem do PT, isso não merece ser esmiuçado?

O PT é filho da Igreja Católica. Ele foi nos seus começos apoiado e fortalecido nas comunidades eclesiais de base, nas JOC (Juventude Operária Católica); JUC, Jec (Juventude Universitária Católica, Juventude Estudantil Católica), etc.

Nos anos 70 os conventos ofereciam guarida para perseguidos políticos da ditadura e para encontros de movimentos clandestinos. Diz-se mesmo que esse binarismo ideológico típico petista – nós e eles, o bem e o mal - vem dessas origens bem católicas do partido.