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A Guerra da Água I

  • (coletivobeijo)
  • 5 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

Já começou em Jequitinhonha. Do outro lado do rio, os estados árabes vão se matar entre si.

Efeito colateral da ponte, o superpovoamento descontrolado do lado esquerdo do rio fêz explodir o consumo dos recursos hídricos do córrego do Lavirinto, e isso provoca uma guerra que está se intensificando a cada dia.

Oponentes são: bem no alto, a comunidade da Vista Alegre. No meio, a represa da Copasa. Bem em baixo, a mais prejudicada, a comunidade de Porto Alegre.

A coisa começa assim: lá encima, ainda na Mata Escura, nasce o córrego do Lavirinto que, tradicionalmente,

fornece o essencial da água potável para Jequitinhonha.

Seu caminho, depois que deixa a Mata Escura, atravessa território da COPASA, que é a empresa que explora o serviço de abastecimento de água de Jequitinhonha.

Num determinado ponto, ainda

bem acima da represa, há uma bifurcação artificial, que leva um braço do córrego para a comunidade Boa Vista.

O outro braço continua a descida em direção à represa da Copasa. Lá,uma parte da água vai para a caixa d'água, que distribui a água para Jequitinhonha, o que resta na represa transborda e vai servir os habitantes mais abaixo, até às margens do rio, e que é a comunidade do Porto Alegre.

 
 
 

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