AQUI RADIO GRAMMA, DE CUBA
- (coletivobeijo)
- 21 de nov. de 2017
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O que aconteceu na Rádio Santa Cruz neste mês de outubro foi inacreditável em termos de barbárie, digna do mais retinto capitalismo selvagem. Ou da Rádio Gramma, de Cuba (os extremos que se encontram).

Essas que há décadas mantinham seu esforço em constante movimento pela rádio, funcionários dedicados, oram brutalmente postos na rua. Aqui não vai nenhum julgamento de valor, se eram bons ou não no seu oficio. Estamos falando dos métodos do jovem diretor Raphael, uma pessoa sem maior experiência nos negócios, muito menos nos radiofônicos.
Nunca gostei muito da rádio em vários de seus aspectos, o noticioso, por exemplo, era completamente falho no setor notícias locais, poucas opções de música, mas sem dúvida era rádio agregadora, para alguns valores do vale. Por exemplo, religiosos, mas não ia muito além.
E, sempre, uma administração cambaleante: com um raio de alcance enorme, captava poucos recursos do comércio e da indústria, valendo-se de bingos e canhotinhas, e ações entre amigos, indicando falta de profissionalismo.
Havia muito o que melhorar na Rádio Santa Cruz. Desperdiçando experiência e know-how, usando autoritarismo ao invés de métodos racionais de gestão, Che Raphael escolheu ir pisando em cascas de banana parafazer sua revolução radiofônica.