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é dando que se recebe I

  • (coletivobeijo)
  • 1 de nov. de 2017
  • 1 min de leitura

“Existem outras prioridades”, é a resposta da Administração municipal, quando uma reivindicação popular se faz ouvir.

O momento é de dificuldade geral, em todos os níveis, federal, estadual, municipal, em todas as áreas, saúde, educação, segurança, cultura, etc., vamos apertar os cintos, comer o pão que o diabo amassou, esperar por melhores tempos,etc.

Aí nossa egrégia Câmara Municipal tem o capricho de pedir suplementação ao Executivo de verba para construção de um anexo. Construçãozinha singela: aí pelos seus parcos 146 mil reais (não incluídos eventuais aditivos). Pergunta-se: o que representaria esse dinheirinho para os demais setores da vida publica?

Associações culturais que volta e meia batem à porta da Câmara, pedindo pelo amor de deus uma esmolinha para realizar um ato cultural, uma viagem de representação, um pouco de ar, polícia que tem gasolina racionada, postos de saúde sem ataduras, etc.?

Como é, de repente tem dinheiro sobrando?

A justificativa é de que o espaço na Câmara ficou apertado. Falácia. O espaço é o mesmo, o número de vereadores é que aumentou demais. Reduzido o número deles pela metade (recebendo um salário mínimo) estaria de bom tamanho.

E poderíamos utilizar o dinheiro de maneira mais significativa. Só para lembrar: a Câmara nos custa mais de um milhão de reais por ano. Sem prestação de contas. Seu Portal da Transparência ainda hoje não funciona.(Imagem: Torre de Babel, símbolo por excelência da arrogância e desmesura a que pode chegar a vaidade humana).


 
 
 

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