adeus, queridas!

Aqui vai mais uma pérola achada na arca do tesouro do nosso samizdat "acode, santônio". Velho de um ano, o artigo vaticina a derrota de Angela Merkel na Alemanha. Parece que não vai ser isso. Aqui prá nós, a falta não é tanta dos nossos analistas de política internacional do nosso "arraiá". O buraco é mais embaixo: o candidato opositor de Angela Merkel, Werner Schultz, é muito, muito fraco. Mas vamos ler essa profecia que parece vai ser furada. Para as outras "queridas", deu no que deu.

Tchuss, ANGELA MERKEL, que durante quase uma década e meia com pulso forte, disciplina e inteligência dirigiu os rumos da Alemanha. Se fosse só isso, poderia continuar, mas fez além da conta e pagará a coragem da lição de humanismo que deu ao mundo.

Frau Merkel deixa atrás de si uma bomba, que vai modificar nas próximas a sociedade alemã, o 1,2 milhão de refugiados no interior da nação. Com os milhões de turcos que lá já estão há várias gerações, é a própria genética alemã, que alguns acreditam ainda ser puramente ariana, que já está se modificando. São também as artes, literatura, a comida e a sensibilidade de um povo que se encontram por assim dizer, “comprometidos”. Sabe-se também que a economia terá um formidável impulso, com uma mão de obra, jovem, em geral bem preparada e ansiosa por trabalhar.

Com Angela Merkel ou sem ela, a admirável Alemanha nova continuará a se amalgamar. Ela pagará eleitoralmente por sua audácia, por essa revolução que ainda não diz seu nome. Ninguém nunca mais poderá desfazer o que essa mulher começou. A Alemanha não será nunca mais a mesma depois de Angela Merkel.

SO LONG, HILLARY, de quem nunca saberemos o que teríamos dito de sua atuação como presidente. Acostumamo-nos a pensar que ela seria a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, e, depois, ó, deu Zebra, digo, Trump.

TCHAU, QUERIDA, vocês sabem quem, que fez cinqüenta anos em cinco, para trás, e não precisamos dizer mais nada. Boas férias em Curitiba.

ADIÓS, PRETENSA IMPERATRIZ DO TANGO, DAS ROUPAS BRILHANTES NO MEIO-DIA TROPICAL, do pregresso que continua, dos salários de alguns pagos em dobro, de fundos perdidos e pagos duas vezes por nós contribuintes, e dos contratos milionários com pedras que riem (glad stones), do brega político e ético. Ah, isso foi há tanto tempo atrás. (Coletivo AcodeSantônio).

Entender o mundo e Jequitinhonha: ACODESANTONIO

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