COVEIROS COM TRADIÇÃO
- beijojequi
- 31 de ago. de 2017
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Os coveiros de Jequitinhonha, que esperam nossos mortos na beira da cova ainda não aberta, mão estendida para o óbulo, moeda, gorjeta ou ainda taxa da cova, descendem em linha direta de um senhor Caronte que, segundo a mitologia grega, era o barqueiro que atravessava as almas pelo rio Estige, para o mundo dos mortos.
Na tradição funerária da Grécia Antiga, colocava-se uma moeda, ou óbolo, dentro ou sobre a boca dos cadáveres, a fim de que as almas pudessem pagar a travessia. Aqueles que não tinham condições de pagar o óbulo, ou aqueles cujos corpos não haviam sido enterrados, tinham de vagar pelas margens por cem anos.

Ou as ”Otoridade” municipais tomam providências ou em breve cenas como a da foto do post anterior se tornarão muito comuns em nossos cemitérios: zumbis que vagam, porque não têm a moedinha para pagar a abertura da cova.