câmara, para que te quero!
- coletivobeijo
- 24 de ago. de 2017
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21 de agosto de 2017 – dez vereadores presentes. As sessões desta legislatura têm começado normalmente atrasadas, as anteriores eram cumpridoras do horário. Começada às 18h15min, foi interrompida para correção de erro de data na ata, recomeçando às 18h30min. Vereadora Ediléa Tinum chegando às 18h40min.
Pergunta: por que não avançar o começo das sessões para as 19 horas, uma vez que essa vereadora cumpre o seu horário na Polícia Civil até as 18h30min? Há alguns meses, um vereador (aquele lá, que guilhotina o discurso do povo), pediu mudança de horário de reunião de comissão por ter de levar romeiros a Aparecida, ou a Virgem da Lapa ou a Beto Carreiro. Pelo menos sabemos que a Polícia Civil tem falta de efetivos, e não se trata de um simples caso de acumulação de ganhos.

Três vereadores apresentaram requerimentos: Ediléa, pedindo troca de cancelas por mata-burrosna estrada Nova-Araçatuba/Ilha do Pão e melhor iluminação para o cemitério velho. Orestes (OH, ELE ESTÁ VIVO!) pedindo um poste para certa Rua do Vaticano. E Luiz Damasceno. Daqui a pouco detalharemos.
Um grupo com pessoas de idades diversas apareceu para se manifestar: o da Casa do Artesanato, aquela da estrada de Itaobim. Querem ajuda financeira para manter a casa, para instalar placas indicando melhor a entrada, de uma secretária, querem construir nos fundos uma oficina. O mentor, ou, assim ele se declarou, artesão José Augusto, disse que, de alguma maneira eles precisariam atingir a autonomia, para não dependerem de um eventual paternalismo da Prefeitura.
Uma cidadã interferiu, chamando a atenção para o estado caótico em que se encontra a Cultura em Jequitinhonha, dizendo que a Prefeitura tem sim de ajudar a Cultura, que ela queria sim que parte dos seus impostos fosse para a Cultura e perguntou se os cinqüenta mil reais com que o Fundo Estadual da Cultura contemplou o Ponto de Cultura de Jequitinhonha para o artesanato teria sido repassado a eles. Nem visto nem ouvido. No entanto, trata-se de dinheiro publico, e que artesanato foi contemplado, na cidade?
O Mestre Faixa-Preta do Taekwondo apresentou projeto de participação em torneio regional em Manhuaçu, solicitou colaboração financeira da Câmara. Segundo o presidente, a Câmara não dispõe de autonomia financeira, depende do Executivo.

Cultura em Jequitinhonha precisa de um shuterstock prá se levantar
(PELO AMOR DE DEUS, BOB, faça ai um Fundozinho Municipal de Cultura, para os criadores e fazedores de Cultura em Jequitinhonha terem ao menos uma gota d’água e não morram de sede. Você que sempre confundiu Cultura com Glad Stone, compensa aí esses milhões jogados fora com uma Secretaria da Cultura totalmente fora da curva e contratos de música axé a preços mirabolantes.)
A sessão continuou com a já tradicional discussão entre os nobres edis e os cidadãos presentes – lindos momento de democracia - sobre a Copasa e seus horrores, sem que nenhum vereador apressado desta vez ousasse cortar a discussão.
E o beijo repete: NÃO PARA A CONSTRUÇÃO DO ANEXO DA CÂMARA NESTE MOMENTO. DINHEIRO PARA A CULTURA, QUE NOSSOS JOVENS ESTÃO MORRENDO DE FOME INTELECTUAL E ESPIRITUAL. DINHEIRO PARA OS PROJETOS DOS SEUS SONHOS!