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rebio mata escura

 

Nome: Reserva Biológica da Mata Escura 

Bioma: Mata Atlântica  ÁREA: 50.872,42 hectares

Criação: Dec s/nº de 05 de junho de 2003

Endereço: Rua Coronel Ramiro Pereira, 143, - Jequitinhonha/MG – CEP 39.960-000

TELEFONE: (33) 3741-1044/ VOIP(61) 2028-9982

E-MAIL: mataescura@icmbio.gov.br

Unidade de Proteção Integral.

A Unidade de Conservação está localizada nos municípios de Jequitinhonha e de Almenara, na margem esquerda do Rio Jequitinhonha, e terá a finalidade de proteger e preservar integralmente o ambiente natural, sem interferência humana direta ou alterações ambientais.

 

Uma reserva biológica tem como objetivo a preservação integral da biota* e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais.

 

*biota:(do grego βίος, bíos = vida) é o conjunto de todos seres vivos de um determinado ambiente ou de um determinado período. Pode ser empregado em múltiplas escalas, referindo-se desde o conjunto de organismos em um habitat particular (e.g., biota do rio Amazonas) até o conjunto de todos organismos da Terra, a biota que compõe a biosfera.

 É de posse e domínio públicos. As áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. Nas Reservas Biológicas é proibida a visitação pública, exceto aquela com objetivo educacional.

 

      A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas.

Dimensões atuais da Rebio Mata Escura, com  superposição da área do  Quilombo da Mumbuca

Breve Histórico

       Sua história de criação remonta o final da década passada, quando, em 1999, uma equipe do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) visitou a região com o intuito de identificar os principais remanescentes florestais de Mata Atlântica, com base nas áreas prioritárias para conservação da biodiversidade indicadas pela Fundação Biodiversitas (1998).

 

FOI FEITO INVENTÁRIO DA FAUNA LOCAL

          A região nordeste do estado foi priorizada pelo IEF e pela UFMG exatamente por ser a única que contém fragmentos florestais que possam abrigar uma das últimas populações selvagens do mico-leão-da-cara-dourada e do macaco-prego-do-peito-amarelo, além de existirem poucos inventários faunísticos significativos para a região.

 

         Na ocasião, em função da descoberta de uma nova população de muriquis-do-norte na área, a Coordenadoria de Proteção da Vida Silvestre, dentro da Diretoria de Pesca e Biodiversidade do IEF, sugeriu a criação de uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral com 20.500 ha, que não foi acatada pela então diretoria geral do referido órgão.

     Em 2002, em função de uma compensação ambiental exigida pelo IBAMA com a construção do Aproveitamento Hidrelétrico de Itapebi, em Itapebi (BA), consultores estiveram na região e fizeram um estudo técnico mais detalhado indicando a atual área de criação da reserva na categoria de Parque Nacional.

 

       O decreto de criação da REBIO foi muito comemorado pela comunidade científica, porém a população local se rebelou e entrou com diversos pedidos na justiça e acabou mobilizando a equipe do Ministério do Meio Ambiente, que chegou a estudar meios meios de revogar o decreto. Hoje, há um consenso de que sua homologação como Parque Nacional seria o caminho melhor de apaziguar a população e a comunidade científica simultaneamente.

 

       A região nordeste do estado foi priorizada pelo IEF e pela UFMG exatamente por ser a única que contém fragmentos florestais que possam abrigar uma das últimas populações selvagens do mico-leão-da-cara-dourada e do macaco-prego-do-peito-amarelo , além de existirem poucos inventários faunísticos significativos para a região. Estudos recentes feitos na região têm enfatizado a importância crucial que a área possui para a fauna, especialmente os primatas.

TERRA DE PRIMATAS

     

    Foram encontradas três espécies de primatas criticamente em perigo de extinção no Brasil nessa área protegida e a REBIO se configura como a única localidade no mundo com essas condições, pois foram confirmadas populações para o macaco-prego-do-peito-amarelo, o bugio-ruivo e o muriqui-do-norte .

     

 

 

 

 

 

 

 

 

Além das três espécies serem consideradas mundialmente ameaçadas, duas delas se encontram listadas entre as 25 espécies de primatas mais ameaçadas do planeta  realizaram-se  estudos sobre a densidade populacional de primatas na região do Jequitinhonha e os dados apontam para populações pequenas, isoladas e suscetíveis à caça .

Bugio-amarelo

muquiri-do-norte

bugio-ruivo

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