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ou
NÒS e a REBIO MATA ESCURA
em todos os seus estados
Uma publicação da
CAIXADEPANDORA Publishing
Editora Responsável: SOLANGEPEREIRA

Ameaças sobre o Fundiário
Regularização Fundiária na Mata Escura
DD. Sra. Chefe da Rebio Mata Escura Caixa Postal 26 39960-000 – Jequitinhonha MG
Jequitinhonha, 14 de julho de 2019
Ref.: Meliantes nas Fazendas Nova Suissa I e II
Senhora,
Apresentando meus cumprimentos, venho protestar junto a essa Chefia pela presença eventual do meliante Gílson Alves Pereira Jr., filho do casal invasor de parte da Fazenda Nova Suissa II, nas partes não-invadidas das fazendas, a serviço dessa instituição.
Do incidente de agressão e tentativa de homicídio sobre a minha pessoa, no dia 19 de junho de 2018, durante uma inspeção por denúncia de desmatamento e alteração de traçado de cercas (onde estava o ICMBio?), do qual a mãe do dito cujo acima citado fez a representação por telefone enquanto eu me encontrava no hospital, aparecem esse dito cujo e sua mãe como tendo sido agredidos por minha pequena pessoa. Ou seja, 55 kg contra, no mínimo, 150 kg. Vê-se que certas pessoas não se vexam de contar e realizar enormidades, movidos pela cobiça e ganância.
Finalmente, consegui trazer à lume a verdade, que teria sido o venerável patriarca da família o cúmplice agressor e quase-assassino da minha pequena pessoa. Essa falsa representação da matriarca, certamente com a anuência do dito cujo acima citado, teria tido como fito aliviar a folha corrida do indigno patriarca, que já sabemos bem extensa e pesada. Esse processo de agressão corre ainda na Justiça, bem como o de expulsão das minhas terras.
Enquanto isso, a fim de evitar novos confrontos com esses invasores e suas ameaças e tentativas de morte sobre a minha pessoa, e seus festivais de falsas declarações, de efeitos profundamente traumáticos, aconselho vivamente a V.Sa. o bom senso de não enviar o dito cujo, a qualquer pretexto que seja, em missão que o leve a adentrar minhas fazendas.Como é do seu conhecimento, por motivo de omissão dos demais co-proprietários, continuo a exercer a administração das fazendas que voltei a freqüentar com fins de vigilância e futura habitação.Um vis-á-vis teria consequências desagradáveis par mim, para o dito-cujo e em ricochete também para essa instituição.
Vs.Sas. contratem quem quiser como funcionários, a partir dos seus critérios. Estou aqui simplesmente dizendo como eu quero que as coisas se passem na minhas fazendas, em nome da paz social e da integridade das minhas terras, que continuam sendo propriedade particular e patrimônio familiar, além do grande valor ecológico que têm, e da integridade da minha pessoa física, já suficientemente ameaçada por esses meliantes.
Conto com a compreensão e a cooperação de parte de Vossa Senhoria.
Solange Pereira (proprietária rural)
O banditismo e a brutalidade imperam em áreas da Rebio. Atitude do ICMBio é dúbia

Área invadida foi gentilmente medida e "outorgada" a invasores pelo ICMBio, sob a alegação de que tinha de acreditar" no que lhe contava os invasores. Ao centro, evidências do desmatamento de área de preservação permanente

Plantação de cana onde havia mata. ICMBio diz que não viu nada


Implantação de "fazenda de gado" sob a patronagem do ICMBio em invasão de área de preservação permanente. Intenção é quebrar o moral dos proprietários rurais
Segundo intimação do Fórum local, a audiência de "conciliação" ligada à tentativa de assassinato da administradora das Fazendas Nova Suissa foi finalmente marcada para 17 de setembro de 2019, às 14 h.
Terá decorrido então um ano e três meses desde a ocorrência desse fato grave contra a vida de uma pessoa. Isso mostra a precariedade da vida no campo, em que a brutalidade tomou conta do cotidiano.
Quem mediu a área invadida, em fazenda legal, foi o ICMBio, sem esperar decisão da Justiça. FOTO mostra a expansão do desmatamento empreendido em seguida
Justiça que tarda, falha. E, nesse caso, todos os órgãos competentes falharam: a Polícia Militar, adulterando dados da vítima, a Polícia Civil,que se recusava a registrar a queixa da vítima, só fazendo com a interferência da então Promotora local; o ICMBio, cujo caso está sendo averiguado pelo Ministério Público Federal e que ignorou/incentivou a degradação ambiental na área e se recusa a regenerar a mata devastada; o Fórum, tartamudeando para marcar audiências.
É bom lembrar que a audiência sobre a invasão, esta ocorrida há cinco anos e meio só aconteceu agora, no último 13 de maio, e ainda se espera a sentença.
A pergunta que não quer calar: será que só coma liberação do porte de armas nas fazendas é que se pode proteger sua propriedade? Será o benedito?
Não deveria ser primeiro o império da lei, muito depois o das armas?