Que preço é Esse? II
- coletivo eu i o cmbio)
- 17 de jun. de 2019
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Aí entra o oportunismo dos compradores. Há 4 anos, terras começaram a ser compradas por industriais do sul de Minas e de São Paulo, ao preço próximo de 2 mil reais.
Podia-se imagina que esse preço subiria, porque o preço de tudo neste país sobe. Bem, no ano de 2019 atingimos uma baixa de aproximadamente 40%no preço das terras na área da chapada atingida pela Rebio e pelo Quilombo. Por que?
Não sei. Seria preciso que o Sindicato dos Produtores Rurais existisse e fizesse seu trabalho, de defesa e ilustração da classe. Precisamos de reuniões, de palestrantes, de peritos que nos esclareçam sobre a realidade das coisas. Movimentar seu Departamento Jurídico, seu Departamento de Comunicação. Não riam, a ausência de tudo isso é trágico para nós.
Bastam alguns momentos de pesquisa Google para descobrir que o preço real, mesmo aqui na região do Baixo Jequitinhonha. A disparidade de preços é grande demais.
Temos nas mãos um bem - terras, raro - mata atlântica, e uma demanda forte – temos o que outros não tem.
E, no entanto, estamos vendendo a preço de banana? Existem também os que se auto-denominam “corretores” e que extorquem uma bela comissão dos dois lados.
Roubos, violências, invasões, agressões físicas, agora o proprietário rural da chapada e também presa de indivíduos sem escrúpulos, que se aproveitam das dificuldades dos nossos colegas.
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