ADEVORVE! (4º DA SÉRIE)
- Solange Pereira
- 31 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
Mais um capítulo da novela. No 30 de janeiro, mais uma visita ao Sr. Prefeito, para saber quando terei meu mata-burro de volta ao seu lugar. Resumo da luta já vivida:
Um funcionário subalterno do Almoxarifado e um vereador, encaminham-se até o escritório do ICMBio e alegam que, como não tenho gado na minha fazenda, meu mata-burro lindeiro - da divisa - poderia ser retirado (e levado para o eleitorado do vereador). Combinado.

Toda institucional tem a obrigação de embasar cada uma de suas decisões na lei ou pelo menos em razões sólidas
Espantada com a quantidade de gado e animais que volta e meia dizimam minhas pastagens, foi lá que me dei contado ato falho desse pessoal. Solicitei imediatamente a volta do mata-burro ao seu lugar.
O Prefeito concordou. Mas quem não quer que o mata-burro volte ao seu lugar, é a chefe do escritório local da Rebio.
Voltemos ao 30 de janeiro de 2018, audiência com o Prefeito.
Segundo Roberto Botelho, ele até mesmo recebeu a visita da chefe do escritório da Rebio, vinda proibir a reposição do mata-burro em seu local de origem, sob ameaça de pesada multa para a Prefeitura. Por que? Porque.
Meu aviso, e foi o que disse ao Sr. Prefeito, é que precisaria ter ofícios, comunicados, ordens de serviço oficializando esse assunto. Pois não há, segundo ele. O certo é que duas institucionais, como a Prefeitura e o ICMBio, têm a obrigação de dialogar por escrito. Senão, fica parecendo conversa de botequim ou diz-que-diz de comadre.
Segundo, tem a obrigação de embasar cada uma de suas decisões na lei ou pelo menos em razões sólidas. “Porque”, “por que sim”, “porque não”, isso não pertence ao universo das decisões adultas e com base jurídico-legais, a que pode esperar um cidadão.



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