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ADEVORVE!

  • Solange Pereira
  • 4 de dez. de 2017
  • 1 min de leitura

Impressionada com o volume de gado alheio que se precipita na minha fazenda Nova Suissa fiz uma correição geral e descobri que o mata-burro da divisa minha com o Tozinho Pereira, na estrada Jequitinhonha-Mumbuca fora retirado. Simplesmente.

Primeiro passo: falar com o Prefeito. Esse prometeu falar com o funcionário “Pretinho”. À tarde, falei com o “Pretinho”. Nada. Mas o funcionário “Pretinho”me dá uma “lição de moral”, dizendo que não tem nada na minha fazenda, não tem nem gado, as cercas quebradas.

Ora, ora,encontrei alguém que me diz o que fazer na minha propriedade. E mais, ele diz que o mata-burro estava aterrado, e o vereadô pedira para muda-lo de lugar. Talvez para onde desse votos.

Hoje,na propriedade rural, qualquer um quer dar palpite

É isso, todo mundo hoje em dia se considera capacitado a futricar na sua fazenda. Menos o proprietário. Temos aí agora o ICMBio, temos qualquer um que queira invadir, temos qualquer funcionário da Prefeitura e os “vereadô” dando palpite.

Se eu quiser o mata-burro de volta, e respeitadas minhas divisas, tenho de fazer ofício pro Prefeito, diz o paxá "Pretinho", e talvez ele concorde e aí vai fazer um ofício parao ICMBio, ese ele estiver de acordo...

Ou seja, retirar, qualquer um pode, para o proprietário rural recuperar, é difícil, pode ser que sim, pode ser que não. segundo o preclaro "Pretinho", o mata-burro é público.

E como tudo, no Brasil, que é público, todo mundo passa a mão. Adevorve, Prefeito, nosso mata-burro. Lembre-se: hoje somos nós, amanhã pode ser o senhor, que é também proprietário rural.


 
 
 

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