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PROPRIETÁRIA RURAL DIZ SUAS RAZÕES AOS COLEGAS CONSELHEIROS

  • Solange Pereira
  • 30 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

MANIFESTAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DE UMA PROPRIETÁRIA RURAL AOS COLEGAS CONSELHEIROS DA REBIO MATA ESCURA

Colegas,

Como já expliquei em circular da semana passada, não comparecerei à Reunião Extraordinária convocada pela presidente do Conselho 31 de Agosto.

Desde junho, que fiz apelo a autoridades competentes para que seja feita uma investigação pela Polícia Federal para apurar a responsabilidade e a extensão dos danos ambientais havidos na Fazenda Nova Suissa II e a degradação galopante que acontece na zona embargada pelo ICMBio na Fazenda Nova Suissa I.

Como já esclareci aos colegas na Assembléia em 17 de julho, vejo o Conselho como um lugar de apoio para a implantação da Rebio, não para defesa da classe de proprietários. Esse trabalho cabe ao nosso Sindicato, e espero que ele o faça bem e com consciência.

Os problemas em curso nas Fazendas Nova Suissa I e II foram apresentadas por mim à comunidade de Jequitinhonha através de artigos publicados no jornal "O Informativo de Jequitinhonha".

Nossas reivindicações, dos proprietários, produtores, posseiros, pequenos agricultores, quilombolas serão apresentadas numa audiência pública, os “Estados-gerais” convocada pelos dois sindicatos rurais da cidade e Associação Quilombola. Espera-se a presença de diretores da usina de Itapebi, de ICMbio, Procuradores federais, Faemg, Fetaemg, e que sei eu (não sou organizadora do evento).

Vê-se, pois, que os acontecidos nas Fazendas Nova Suissa I e II são uma parte pequenina dentro da complexidade dos trâmites para consolidação da Rebio na região.

Estou acompanhando esses trâmites desde a criação da Rebio, em 2003, quando habitava na Fazenda Nova Suissa. Desde a primeira reunião para sua formação, acompanho o Conselho. Dessa maneira, nunca poderia dizer algo que o desabonasse, sem também me desabonar.

Uma coisa é a instituição ICMBio, outra a necessária implantação de uma Rebio na região com os recursos financeiros e humanos de que dispõe a instituição, não misturo as coisas.

Quem se interessar, poderá acompanhar minha luta pela manutenção da integridade da minha fazenda, verdadeiro santuário em vias de degradação, e fazer-se uma idéia do que seja a máquina burocrática do ICMBio e de suas reais possibilidades de realizar sua missão de guardião das nossas unidades de conservação.

Negar os problemas é a pior maneira de tenta resolvê-los.

Capineira onde há 8 meses havia mata, na Fazenda Nova Suissa II. Como foi possível?

O blog “eu i o cmbio” está aí à disposição para ajudar nessas discussões. Boa leitura.

Com um abraço

Solange Pereira


 
 
 

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